Gigantes abstratos que controlaram o mundo desde o seu início e até os dias presentes o fazem. Reúnem-se na mesa dos deuses maiores e sobre seus domínios conversam.
Assim começa o Tempo:
Como ousas interferir Julgar ser mais eterno que o que executa o fim Eu fiz a montanha diminuir Todo não se tornar um sim Como ousas interferir No mundo de Cronos, o gigante Teus amantes vou ferir Quando o relógio seguir adiante Fiz de reis pó As estrelas matei e as ressuscitei Fiz do mais abençoado só E nem mesmo a ti citei
Responde então o Amor:
Fiz do eterno uma promessa E mesmo no fim todos acreditaram Essa montanha que ninguém mais ingressa Guardei para sempre na memória daqueles que a amaram Lembre-se disso, pequeno Cronos Quando não eras nascido e nem mesmo tinha alguma aia Fui eu que fiz seu pai, o céu Uranus Se apaixonar pela terra Gaia
Assim, a mesa quebra-se no ódio do senhor temporal, resta a paz serena daquele que nos provém o atemporal.